Para comemorear o Dia do Livro fomos à Biblioteca Municipal de Penacova ver uma peça de teatro baseada no livro de António Torrado, " Gil e a Ponta do Nariz".
Era uma vez um menino chamado Gil. O Gil encontrou um grao de milhoe disse à sua comadre madrinha:
- Guarda-me esta riqueza que é muito valiosa.
- Claro que guardo o gão de milho se a minha galinha não o comer.
O Gil foi dar um passeio e depois voltou a casa da sua comadre madrinha para ir buscar o grão de milho. A sua comadre disse:
- Se a galinha comeu o meu milho eu fico com a tua galinha.
E o Gil ainda disse:
- Do grão de milho fiz uma galinha.
- Guarda a minha galinha.
E a sua prima guardou a galinha ao Gil.
O Gil, foi novamente dar um passeio e quando voltou não viu a galinha. Chamou a sua prima e ela disse:
- Ai, Gil, quando eu ia buscar uma corda para atar a galinha ela desapareceu.
- Então para onde foi a galinha?
- Foi a pocilga e o porco comeu-a.
- Então se foi o porco que a comeu eu levo o teu porco.
O Gil voltou a falar.
- Do grão de milho fiz uma galinha, de uma galinha fiz um porco.
- Guarda-me por uns momentos, o meu porco, enquanto vou dar uma pequena volta.
Como o porco andava muito rápido ela colocou o porco na quinta para a sua filha o guardar. Mas... a sua filha deixou fugir o porco.
- Onde está o meu porco?- perguntou o Gil.
- Ele fugiu, disse a comadre.
- Quem deixou fugir o meu porco?
- Foi a minha filha?
- Então levo a tua filha.
Colocou a menina dentro de um saco e foi ter com a sua prima para a guardar .
Deixou a menina dentro do saco junto da sua prima e disse:
- Guarda-me o saco mas não espreites para dentro do saco.
O Gil foi-se embora e o saco começou a mexer-se. Ela abriu o saco e viu uma menina. Ela foi levá-la à sua mãe. Ela resolveu colocar dentro do saco um grande cão.
Entretanto chegou o Gil e levou o saco. Quando o Gil abriu o saco o cão mordeu-lhe no nariz. O Gil fugiu e não voltou a fazer mal a mais ninguém.
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