domingo, 3 de junho de 2012

O macaco sem rabo. Uma estória recontada pela Beatriz Alves

     Era uma vez um macaco que vivia em cima de uma bananeira. Tinha  casa de banho, quarto, sala, dispensa mas não tinha cozinha porque  estendia a mão pela janela e tirava uma, duas,  três bananas.
     As férias  tinham acabado e viu muitos meninos a irem para a escola. O macaco foi logo a correr preparar a sua mochila  mas, ao sair com a pressa, esqueceu-se de levar a mochila.

 Quando ia para a escola, uns meninos gozaram com o macaco dizendo que ele tinha o rabo muito comprido. Então, o macaco, decidiu ir ao barbeiro para ele lhe cortar o rabo. Mais tarde, o macaco, arrependeu-se  e pediu-lhe o rabo de volta. O barbeiro já tinha deitado o rabo para o lixo e por isso o barbeiro deu-lhe uma navalha.
   O macaco foi andando. Ao passar por uma peixeira a peixeira disse para o macaco.
   - Amigo macaco, não te imporportas de me dares essa navalha para eu cortar o peixe?
    O macaco deu  a navalha ao macaco.
    Em seguida o macaco arrependeu-se e como a peixeira já não tinha a navalha obrigou-a a dar-lhe uma sardinha em troca.
    Seguiu o seu caminho e  viu um moleiro a comer um pão sem nada. o macaco deu a sardinha ao moleiro. Em seguida e já depois o moleiro ter comido a sardinha, o macaco arrependeu-se e para o recompensar levou um saco de farinha ao moleiro.
    Mais à frente, encontrou uma professora com os seus alunos numa escola e deu o saco de farinha á professora. A professora com a farinha fez pão que deu aos seus alunos. O macaco voltou a arrepender-se e  levou uma menina, pois a professora já não tinha a farinha.
    Pelo caminho, o macaco encontrou uma lavadeira e deu-lhe a menina para a ajudar a lavar a roupa. Com sempre, o macaco arrependeu-se do que tinha feito e quis a menina de volta. A lavadeira não deu a menina ao macaco e por isso ele  levou-lhe uma camisa.
    Continuando o seu caminho, encontrou um violeiro sem camisa e deu-lhe a camisa. Passado uns momentos pediu a camisa de volta mas como o violeiro não lhe deu a camisa tirou-lhe a viola. e foi para a escola cantando:

Do meu rabo fiz navalha
Da navalha fiz sardinha
Da sardinha fiz farinha
Da farinha  fiz menina
Da menina  fiz  camisa
Da camisa fiz viola
Drrdim, drrlaão, drrdim, drrlaão
Cá vou eu  pra minha escola.

Beatriz Alves ) 2.º ano)

Sem comentários: